Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Prado, Nathalie do |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16139/tde-01062022-173103/
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Resumo: |
A mobilidade a pé, mais antiga forma de deslocamento, é a que mais expõe caminhantes às condições dos espaços públicos. Em São Paulo, as mulheres são as que mais se deslocam deste modo, mas foram invisibilizadas nas leituras e planos urbanos. Este trabalho procura dar relevo à mobilidade a pé nos estudos de mobilidade, bem como abordá-la interseccionalmente. Tem como objetivo compreender as alterações sociais, políticas e territoriais e como podem ser lidas diferenciando gênero e, sempre que possível, raça. Assim, recupera a teoria sobre mobilidade e gênero, contextualiza conceitos, e observa o giro latino-americano que busca identificar quem são e de que forma os diferentes grupos sociais experienciam a mobilidade urbana. Faz uma leitura generificada dos espaços da mobilidade a pé na cidade de São Paulo, ao longo do século XX, periodizada em uma linha do tempo narrada a partir das alterações (i) na sociedade nos costumes, lutas e conquistas das mulheres ; (ii) na política na regulação, planos, (re)organizações institucionais; e (iii) nos espaços do caminhar. O método envolveu consulta de documentos, fotografias e bibliografias. Resulta em uma nova narrativa generificada de uma história conhecida. Conclui que houve uma evolução social, política, regulatória e na produção dos espaços do caminhar que levou a distinções sociais e espaciais. Para a mobilidade a pé, foram propostas e experimentadas transformações do espaço público. Estes avanços se deram de forma fragmentada, e sem conformar um sistema de mobilidade ou tensionar estruturas racializadas e generificadas de nossas cidades, de forma que mantêm o olhar ao pedestre de forma universal. |