A psicomotricidade relacional como prática educativa para inclusão de adolescentes com deficiência intelectual na educação física escolar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Morais, Maryana Pryscilla Silva de
Orientador(a): Barros, Jonatas de França
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25007
Resumo: Introdução: A Psicomotricidade Relacional (PR) foi desenvolvida na década 70 do século XX, pelos professores de educação física franceses André Lapierre e Bernard Aucouturier. É uma prática educativa que utiliza o jogo simbólico na ação do brincar espontâneo em prol do desenvolvimento integral e da autonomia do sujeito. Objetivo: Analisar o processo de inclusão de pessoas com deficiência intelectual na educação física escolar, por intermédio da prática educativa da PR. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de cunho “participante” de forma não probabilística, e um tipo de amostragem por conveniência. As coletas de dados foram realizadas com um grupo de 36 estudantes do 7º ano do ensino fundamental II de uma escola pública municipal de Natal-RN, e tendo 3 estudantes com deficiência intelectual. Os instrumentos de coletas desta pesquisa, foram 1 máquina fotográfica digital SONY Cyber-shot, 2 filmadoras digitais NAVCITY esportiva NG-100, anamnese de Sampaio (2010), os relatórios espontâneos dos discentes, os relatórios espontâneos e reflexivos dos professores. Foram realizadas 8 aulas de educação física com o jogo simbólico da Psicomotricidade Relacional, uma vez por semana, durante um bimestre letivo. Foi realizada uma análise qualitativa dos dados, incluindo codificação, decodificação, interpretação e construção do referencial teórico. Resultados: Nas oito aulas o processo inclusivo aconteceu gradualmente de forma espontânea não diretiva, ilustrado nas fotografias e audiovisuais. Os alunos puderam perceber a inclusão pedagógica e/ou social e vivenciá-la. Nos relatórios espontâneos e reflexivos dos professores, a inclusão pedagógica e/ou social aconteceu livremente. No que tange os relatórios espontâneos dos alunos, foram expressos os conteúdos vividos pelos estudantes com deficiência intelectual na relação com os demais colegas e professores. Os alunos com deficiência intelectual expressaram a relação com o outro e com os objetos por meio do grafismo. Conclusão: A abordagem da Psicomotricidade Relacional como vivência da prática pedagógica educativa nas aulas de educação física possibilitou a inclusão dos estudantes com deficiência intelectual, propiciando a eles à aceitação das diferenças corporais, intelectuais, morais, emocionais e a compreensão da relevância do processo inclusivo.