EQUOTERAPIA E PSICOMOTRICIDADE: o Brincar no processo educativo da criança com Transtorno do Espectro Autista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Pereira, Bruna Nogueira lattes
Orientador(a): Ramos, José Ricardo da Silva
Banca de defesa: Ramos, José Ricardo da Silva, Souza, Nádia Maria Pereira de, Copetti, Fernando
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação Agrícola
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/12575
Resumo: A inclusão educacional proporciona a promoção, a continuidade e o êxito da escolarização para todos. Essa escolarização inclusiva concerne à escola gerar práticas pedagógicas que podem deliberar processos de ensino/aprendizagem para estudantes com deficiências e/ou necessidades educacionais, incluídos os déficits de comunicação, nos aspectos sociais e comportamentais, com características restritas e estereotipias contíguas no que diz respeito aos estudantes com Transtornos do Espectro Autista (TEA). Este estudo objetivou investigar, compreender e descrever o desenvolvimento da escolarização de um estudante com TEA, no ensino regular, a partir da Psicomotricidade via Equoterapia Educacional. Para tanto, o método utilizado foi um estudo de caso, de modo longitudinal, obtido por meio de uma abordagem qualitativa. A análise a partir de uma observação sistemática, com relatórios, arquivos escolares, laudos clínicos, apontamentos em diários de campo, recursos audiovisuais e entrevistas com a família e os agentes educacionais. A intervenção granjeou ações pedagógicas que cooperaram para o movimento de simbolização do praticante autista no meio escolar. A descrição das narrativas corpóreas do sujeito em foco observadas em campo foram elucidadas pelos pressupostos da Educação Psicomotora de Le Boulch, Fonseca, Aucouturier e Lapierre , nas ações estabelecidas sobre a função do outro na apropriação da cultura escolar do discente com autismo. Os dados comportaram a apreensão de que as estratégias equoterápicas para o desenvolvimento do praticante na escola foram inclusivas e as ações psicomotoras organizadas para que o mesmo se apropriasse da cultura escolar tornaram-se relevantes para sua permanência na escola. Com isso, o universo escolar se insere no mesmo e contextualiza a mediação educacional que realizou atividades lúdicas relacionais para promoção dos elementos psicomotores, sociais e da linguagem. Assim foi possível constatar, a partir da prática equoterápica, as desconstruções das barreiras excludentes, sobretudo relacionadas à escolarização, que incitam o sucesso da aprendizagem do estudante autista.