Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Lima, Laércio de Assis |
Orientador(a): |
Pellejero, Eduardo Anibal |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/31705
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Resumo: |
Nas duas últimas décadas do século vinte, a chamada filosofia do sujeito sofreu uma redefinição conceitual. Abandonando as determinações mais gerais do termo “sujeito”, a relação subjetiva a si radicaliza-se conceitualmente enquanto processos e modos diversos de subjetivações. Assim, os sistemas de determinação da subjetividade adquirem as mais variadas formatações. A relação a si ou o trabalho sobre si se potencializa a partir de múltiplos registros, sistemas de modelização e estratos. A partir dessa guinada, esta dissertação tem como objetivo ressaltar a experiência da escrita literária como um modo possível de subjetivação. Portanto, a tese a ser defendida é de que a escritura é um lugar privilegiado de ocorrência de processos de subjetivação. Para cumprir esse objetivo busca-se o testemunho direto das experiências registradas de escritores sobre seus próprios atos de criação literária. A reflexão de escritores é tomada no sentido de uma decifração das ocorrências de modos de subjetivação durante o ato de escritura. Diários e cartas se constituem assim como documentos de reflexão e apropriação do trabalho sobre si que ocorre na escritura. O ponto de partida incide sobre a famosa correspondência de Flaubert, na qual a análise pretende entender a forma como se configura a experiência da escrita como um modo possível de subjetivação. Em seguida, toma-se os diários de Kafka como um documento no qual escritura e processos subjetivos estão intrinsecamente relacionados. Por fim, toma-se as reflexões de Italo Calvino sobre a possibilidade de uma escritura sem a inflexão de um self para tematizar uma possível reterritorialização da literatura. |