Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Edilaine Vieira |
Orientador(a): |
Ratto, Cleber Gibbon |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Centro Universitário La Salle
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEdu)
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11690/588
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Resumo: |
RESUMOO presente trabalho é uma Dissertação, a ser apresentada à banca examinadora do Mestrado em Educação como requisito parcial à obtenção do título de Mestre Em Educação pelo Centro Universitário La Salle – UNILASALLE. A escolha pelo ensaio, como método e estilo, se sustenta com base em Larrosa (2004), tendo em vista que o ensaio é um dos gêneros mais fundamentais da modernidade e atende ao meu propósito de produzir uma dissertação de escrita experimental. O enunciado “como diferentes experimentações com o ensino da língua escrita, a partir da prática docente cotidiana, podem ser mais ou menos favoráveis à escritura, no sentido atribuído por Roland Barthes?” segue como demarcação do problema de investigação. O referencial teórico de que este estudo se utiliza é a leitura das obras de Roland Barthes, sobretudo suas três principais, “O rumor da língua” (1984), “O prazer do texto” (1973) e “O grau zero da escrita” (1953). Também há embasamento teórico na tese “A invenção de si e do mundo” (1999), obra de Virgínia Kastrup, que vê a cognição como a invenção de problemas, não apenas como solução ou resolução destes. Com este ensaio, pretende-se investigar os processos de “escrita” (como algo formal, que é ensinado nas escolas e valorizado na sociedade grafocêntrica em que vivemos) e de “escritura”, que parecem ser, com base em Barthes, diferentes e que, portanto, produzem diferentes efeitos na prática cotidiana de ensino e aprendizagem da língua escrita. Percebe-se que a escritura é uma potência, fruto de iniciação, mas também o grau zero da escrita, uma aventura com generalidade simbólica, mais ligada ao prazer, à fruição, ao devir e ao ócio criativo do que, propriamente, aos exaustivos trabalhos de desenvolvimento da escrita. Logo, parece haver ligação entre a escritura e a vida, através de uma relação em que o escritor deixa de ter apenas autoria do texto, abrindo mão de ser o autor e passando a ser usado pela linguagem (em vez de apenas usá-la). |