Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Maria Aparecida da Silva |
Orientador(a): |
Silva, José Romerito |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24348
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Resumo: |
Esta tese examina construções gramaticais com o verbo ir no português brasileiro contemporâneo. A hipótese é que esse verbo, acompanhado de outros elementos linguísticos (como ver, que, lá e ainda) mais outra oração, forma construções gramaticais, nos termos de Goldberg (1995, 2003). Assim, interessa investigar funções semântico-cognitivas e discursivo-pragmáticas dessas construções, examinando-se: 1) os elementos constitutivos da construção em seus aspectos morfossintáticos e semânticos; 2) contextos de uso dessas construções e suas instanciações; 3) processos cognitivos envolvidos para a diferenciação categorial e semântica; e 4) motivações discursivo-pragmáticas implicadas nos usos dessas construções. A pesquisa fundamenta-se teoricamente nos pressupostos da Linguística Funcional Centrada no Uso articulada ao modelo teórico da Gramática de Construções. A metodologia é de base qualitativo-interpretativista, na qual se analisam exemplares encontrados em alguns padrões discursivos constantes em jornais e revistas, provenientes do Buscador Google, produzidos em situações reais de comunicação. Os resultados apontam que as construções gramaticais com ir podem ser consideradas, em certa medida, parcialmente especificadas, de produtividade limitada e gradientes quanto à composicionalidade. Ademais, indicam que essas construções resultam de extensões de sentido (metonímicas e metafóricas), estando fortemente vinculadas à (inter)subjetividade. |