Corpos que falam: os olhares dos docentes e dos alunos surdos acerca da inclusão nas aulas de educação física do ensino médio do IFRN

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Tabosa, Marcilene França da Silva
Orientador(a): Dias, Maria Aparecida
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/29178
Resumo: Na presente pesquisa tratamos da inclusão no contexto educacional – inclusão essa que considera as necessidades educativas e defende os direitos de todos os alunos com deficiência/diferença ao conhecimento, tendo suas competências e aprendizagem contemplada. Nosso objetivo foi analisar as concepções dos professores e dos alunos surdos em relação inclusão nas aulas de Educação Física do Ensino Médio no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN). Nos apropriamos como metodologia da abordagem qualitativa e, na tentativa de atender aos propósitos da pesquisa, assumimos como procedimentos metodológicos o estudo de caso, por se tratar de um caso único e singular (YIN, 2008) com aspectosrelevantes para a realização da pesquisa. Optou-se por utilizar para a análise dos dados o emprego da análise de conteúdo e buscamos em Bardin (2008) e Câmara (2013) o nosso referencial teórico. Os resultados demonstram que os olhares docente e discente apontam para um contexto escolar ainda em processo inclusivo, o qual se nota a tentativa docente de incluir os alunos com deficiência/diferença, e dos alunos de observar o empenho desses professores em incluí-los nas aulas – consequência da presença dos alunos com deficiência/diferença ser mais evidente atualmente no ensino regular, o que faz com que os docentes percebam a urgência de promover transformações metodológicas em suas aulas, se adaptando ao novo contexto da Instituição. A partir das reflexões sobre as análises realizadas, constatamos que os docentes concebiam seus olhares e suas construções e conceitos sobre a inclusão de maneira divergentes, visto que esses olhares apontam para as marcas de suas histórias de vida, experiências, aprendizagens e suas vivências ao longo da trajetória de trabalho como docentes. Já os alunos com surdez, em seus olhares em relação a inclusão, nos revelaram suas dificuldades de compreensão dos conteúdos, a necessidade de adaptações metodológicas e a importância do profissional Intérprete na disciplina de Educação Física.