A prática docente na inclusão educacional de um aluno surdo com implante coclear

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: COSTA, Juliana Pêgas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UFRJ
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/188261
Resumo: Essa dissertação investigou a inclusão de um aluno surdo com implante coclear em uma escola municipal do Rio de Janeiro por meio do trabalho e percepção de professores e coordenação pedagógica. Para tanto, foram realizadas observações das aulas dos professores das disciplinas Ciências, Matemática, Inglês e Português, acompanhamento de algumas atividades com a professora da sala de recursos e realização de entrevistas com alguns desses professores e com a coordenadora pedagógica. Foi feita a análise documental do Projeto Político Pedagógico da escola, buscando investigar de que forma esta unidade de ensino se coloca aberta à diversidade e se ela privilegia uma abordagem multicultural nos conteúdos e projetos (CANEN; XAVIER). Além disso, investigou-se de que modo é abordada a questão da inclusão no documento e se há ênfase ao respeito à diversidade cultural e identitária de seus alunos. Esta pesquisa buscou discutir e refletir sobre algumas tensões que envolvem a inclusão de alunos surdos em classes comuns, principalmente alunos com implante coclear, que são vistos, muitas vezes, como ouvintes ou como surdos “curados” que não necessitam de metodologias específicas. Para a análise dos dados, foram construídas cinco categorias, abordando as temáticas: metodologias e formação de professores no contexto da inclusão multicultural, avaliação e desempenho escolar do aluno com implante coclear, identidades de pessoas surdas implantadas, participação da família e língua de sinais e implante coclear: rompendo com a dicotomia. Ao final, conclui-se que o surdo implantado pode tornar-se um sujeito bilíngue, utilizando a língua de sinais e língua portuguesa nas modalidades escrita e oral. Propõe-se a inclusão multicultural, respeitando-se os aspectos culturais e identitários dos alunos, enfocando o multiculturalismo crítico (CANEN; CANDAU) nesse processo.