Análise do frequency-following response em crianças com sífilis congênita

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Lemos, Fabiana Aparecida
Orientador(a): Balen, Sheila Andreoli
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/31261
Resumo: Introdução: A sífilis congênita é considerada um indicador de risco para a perda auditiva em crianças, porém ainda não se sabe os reais impactos causados pela sífilis nessas crianças ao longo do seu desenvolvimento geral, incluindo a audição. Objetivos: Estudo1: Verificar os parâmetros utilizados para a aquisição da resposta do frequency-following response (FFR) em crianças até 24 meses de idade por meio de revisão sistemática; Estudo 2: Analisar os resultados do frequency-following response em crianças com sífilis congênita. Método: No estudo 1: Registrou-se o protocolo no PROSPERO, seguindo as recomendações do PRISMA. A pesquisa foi realizada por dois revisores independentes em seis bases de dados (LILACS, Livivo, psycINFO, PubMed, Scopus, Web of Science); literatura cinzenta (Google Scholar, Open Gray, Proquest) e pesquisas manuais em referências bibliográficas. Já no estudo 2 a amostra está constituída por nove crianças com sífilis congênita (GE) e cinco crianças sem sífilis (GC), com idade entre 12 e 24 meses. Todos os participantes apresentam respostas no Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico a 80 dB nNA e emissões otoacústicas evocadas transientes presentes. Realizaram o teste laboratorial FTA-ABS a partir dos 18 meses e o FFR com estímulo /da/, com duração de 170 ms, velocidade de 3,70/s, na intensidade de 80dBnNA em ambas as orelhas. Resultados: No estudo 1: 459 estudos foram identificados. Após a leitura do texto completo, foram incluídos 15 estudos. Sete estudos foram classificados como baixo risco de viés, sete como risco moderado e um como alto risco. No estudo 2: Não houve diferença entre os grupos estudados nas análises de parâmetros do domínio do tempo e da frequência na resposta do FFR. Conclusão: Estudo 1: Existe um consenso no uso de alguns parâmetros de aquisição do FFR com estímulo de fala, como a montagem vertical dos eletrodos, a polaridade alternada, a taxa de amostragem de 20.000 Hz, o estímulo sílaba /da/ sintetizada e estímulo de 40 ms de duração. Apesar desses parâmetros terem um consenso os resultados mostram a falta de um protocolo único estabelecido para a aquisição de dados para a coleta do frequency-following response com estímulo de fala em crianças na faixa etária investigada. Estudo 2: Crianças de 12 a 24 meses com notificação de sífilis congênita ao nascimento apresentam mesmo padrão de resposta neural da via auditiva central avaliada pelo FFR do que crianças sem sífilis congênita.