Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
MARQUES, Maria Cecilia dos Santos |
Orientador(a): |
MENEZES, Denise Costa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Saude da Comunicacao Humana
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37928
|
Resumo: |
A apraxia de fala infantil é uma alteração que interfere no planejamento e na programação motora da fala. Pode estar associada a dificuldades de audição: percepção de fala e som, discriminação de sequência de som e identificação de vogais. O exame do Frequency Following Response é uma maneira de avaliar e examinar mecanismos neurais associados à percepção e processamento do som e da fala. O objetivo deste estudo foi analisar os registros do exame de Frequency Following Response em indivíduos com apraxia de fala infantil e crianças em desenvolvimento típico. Foram avaliadas 30 crianças (média de 5,7 anos ± 2,28), pareadas por idade e sexo, sendo 15 do grupo estudo e 15 do grupo controle. Foram realizados o exame do Frequency Following Response e do potencial evocado auditivo de tronco encefálico com estímulo clique. Os resultados mostraram que não houve diferença estatística para o exame do potencial evocado auditivo com o clique, indicando que os dois grupos processaram de maneira semelhante este estímulo. Porém, quando realizado o exame do Frequency Following Response as ondas V, A e C apresentaram latências aumentadas para os exames das crianças com apraxia de fala infantil, sugerindo haver comprometimento do funcionamento das estruturas responsáveis pela geração desses componentes, correspondentes à percepção dos sons de curta duração. Crianças com apraxia de fala infantil apresentaram aumento significativo nas latências das ondas V, A e C, o que sugere que este transtorno não seria puramente motor. |