Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
HORA, Laís Cristine Delgado da |
Orientador(a): |
MUNIZ, Lilian Ferreira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Saude da Comunicacao Humana
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38325
|
Resumo: |
A exposição pré-natal ao Zika vírus pode comprometer o neurodesenvolvimento e trazer risco de danos auditivos. O objetivo deste estudo foi analisar o exame do Frequency Following Response (FFR) e o comportamento auditivo de crianças com e sem infecção congênita pelo Zika vírus. Participaram 30 crianças, divididas em três grupos: 10 crianças com infecção congênita pelo Zika vírus e microcefalia, 10 crianças com infecção congênita pelo Zika vírus normocefálicas e 10 crianças sem evidências de exposição pré-natal à infecção da mesma faixa etária. Foi realizado o exame do FFR utilizando a sílaba /da/ e o questionário LittlEars® aplicado aos responsáveis. No exame do FFR não houve diferença entre os grupos para as médias de latência, amplitude, slope e área, sugerindo que todas as crianças estudadas apresentam padrões de codificação temporal do estímulo verbal semelhantes. A análise do comportamento auditivo com o LittlEars® evidenciou que as crianças com infecção congênita pelo Zika vírus, com e sem microcefalia, apresentaram score final inferior aos valores de referência para crianças normo-ouvintes, indicando sinais de atraso no desenvolvimento auditivo. Foi observada diferença significativa para os scores final, semântico e expressivo entre o grupo com microcefalia e os demais grupos, além de uma correlação negativa forte entre o score final e as medidas do FFR. As crianças com infecção congênita pelo Zika vírus, com e sem microcefalia, apresentaram padrões de codificação temporal do estímulo verbal semelhantes a crianças sem evidências de exposição, contudo, mostraram sinais de comportamento auditivo imaturo sugestivo de atraso no desenvolvimento auditivo. |