Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Silva, Luiz Antonio Coelho da |
Orientador(a): |
Paiva, Irene Alves de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21920
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Resumo: |
As experiências de economia solidária têm alcançado cada vez mais êxito, mas para isso é fundamental que a gestão dos empreendimentos ganhe ares e um caráter autogestionário, onde os princípios de igualdade, solidariedade e democracia façam parte do dia a dia destes negócios. Teve-se como unidade de análise a Incubadora de Empreendimentos Econômicos Solidários da Universidade Federal de Campina Grande (IUEES/UFCG) e seu empreendimento Centro de Arte em Vidro; e como base teórica as concepções de Autogestão e de economia solidária. A questão central do estudo foi analisar as metodologias e práticas de ação desenvolvidas pela IUEES para compreender o processo de formação dos seus atores sociais no princípio da Autogestão. Para tanto, utilizou-se a hipótese principal de que a IUEES proporciona aos associados dos seus empreendimentos transformações nos aspectos políticos, educacionais, econômicos e sociais. Este estudo possui caráter descritivo, exploratório, analítico, de natureza qualitativa, e para responder nosso propósito foram selecionados além da incubadora como campo empírico da nossa pesquisa, o empreendimento incubado Centro de Arte em Vidro (CAVI), sendo utilizados para coleta dos dados entrevistas semi-estruturadas, registros fotográficos e análises documentais e bibliográficas. Concluiu-se, portanto, que a IUEES cumpre apenas parcialmente seu papel de propiciar a Autogestão em sua gestão, transpassando os conhecimentos autogestionários aos seus empreendimentos, mas de forma descontextualizada e sem muita autonomia para os incubados. Os resultados alcançados indicam que a hipótese não pode ser confirmada, ou seja, existem várias mudanças sociais, políticas, educacionais e econômicas na vida dos atores sociais incubados e até mesmo dos atores que compõem a incubadora solidária, porém de forma parcial e fragmentada, pois mesmo com a melhoria da qualidade de vida e maior crescimento pessoal e profissional, os atores sociais não podem ser considerados emancipados e autogestionários. |