Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Costa, Ana Paula Borba |
Orientador(a): |
Sousa, Washington José de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25771
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Resumo: |
O objetivo da pesquisa consiste em analisar, à luz de preceitos de autogestão, processo de incubação em economia solidária tomando como base empírica vivências de estudantes do grupo Organização de Aprendizagem e Saberes em Iniciativas Solidárias e Estudos no Terceiros Setor (OASIS/UFRN). O grupo OASIS desenvolve atividades integradas de ensino, pesquisa e extensão voltadas ao fortalecimento de iniciativas coletivas junto a jovens e adultos, fundamentada em princípios da economia solidária, tanto por meio de projetos sociais de ação voluntária quanto pelo propósito de geração de trabalho e renda. O percurso metodológico da pesquisa contemplou, preliminarmente, revisão sistemática, no Portal de Periódicos Capes e no Repositório Institucional da UFRN de teses e dissertações, com o propóisito de qualificar o estado da arte em incubação em economia solidária. Em seguida ocorreu procedimento similar para qualificar a produção em autogestão, o que propiciou a seleção das categorias de análise. Trata-se de pesquisa de abordagem qualitativa mediante estratégia de estudo de caso. Os dados foram coletados por meio de documentos e de entrevista semiestruturada e observação junto a alunos de graduação do grupo OASIS. Posteriormente, as informações coletadas foram transcritas e processados por meio de análise lexicográfica básica, apoiada no software IRAMUTEQ, resultando seis classes do corpus textual: a) contribuições; b) experiência; c) autogestão; d) incubadora; e) atividade e f) empreendimento. Tais classes foram então alinhadas às categorias de análise da organização autogestionária de Carvalho (1983) e Oliveira (1996), organizadas por Toledo (2008), quais sejam: tomada de decisões, divisão e participação no trabalho, relação com parceiros, conhecimento em autogestão e economia solidária, divisão do trabalho entre planejamento e execução, relações pessoais, hierarquização e educação. Os resultados apontam para a relevância social e pedagógica do tipo de trabalho realizado pelos estudantes de graduação tanto como contribuição para os empreendimentos por eles assessorados quanto em termos pedagógicos, de formação profissional e pessoal. Estudos futuros, sugere-se, podem progredir para sistematizar experiências de egressos, tanto do grupo acadêmico estudado quanto de congêneres, com o propósito de segmentar e aprofundar a natureza das competências formadas a partir de convivências em incubação em economia solidária e do acesso a leituras teóricas específicas no tema e, de modo ampliado, no domínio da gestão social. |