Infância onírica na leitura de Menino de Engenho e O Atheneu

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Batista, Ozaias Antonio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/20457
Resumo: Com a cisão entre as culturas científica e humanista na formação do pensamento ocidental moderno, a razão foi colocada em uma posição superior frente à imaginação (SANTOS, 2008; WUNENBURGER, 2003; 2005; MORIN 1998b). Adotando uma abordagem crítica a esse paradigma de racionalidade, uma vez que o antropos é indissociavelmente racional e imaginário (WUNENBURGER e ARAÚJO, 2006), tenho como campo empírico as narrativas romanescas de Menino de Engenho (1974)e O Ateneu (2010) objetivando refletir sobre uma formação integral que religue razão e imaginação para outra compreensão antropológica. Assim, através de devaneios poéticos voltados à infância (BACHELARD, 2009), adoto as imagens literárias (BACHELARD, 2008) dos romances estudados na tentativa de interpretar as experiências de Carlinhos e Sérgio no Engenho Santa Rosa e Colégio Ateneu, estes compreendidos por mim enquanto espaços poéticos (BACHELARD, 1993). Os resultados parciais da pesquisa apontam para uma leitura que vislumbra as vivências dos meninos catalisadas pelo racional e o imaginário, tendo em vista que tanto Carlinhos quanto Sérgio desfrutaram de momentos felizes, tristes, frustrantes, desejantes - os quais levaram os meninos a construírem pensamentos balizados pelo racional e o onírico.