Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Santos, Daniella Bezerra dos |
Orientador(a): |
Lopes, Fivia de Araújo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOBIOLOGIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25682
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Resumo: |
Ao longo do tempo de vida de um indivíduo, alguns períodos mostram-se particularmente significativos, na medida em que influenciam mudanças pessoais. Dessa forma, as experiências moldam a visão que temos do mundo e de nós mesmos. Nesse sentido, podemos destacar a Graduação como um período importante na vida de um indivíduo. A Universidade representa um grande meio de riqueza intelectual e oportunidade de desenvolvimento pessoal, pois nela, o universitário é exposto a uma grande diversidade de pessoas e conhecimentos. Desse modo, o Ensino Superior atua como catalisador de mudanças pessoais, em que o graduando tem a chance de ampliar e reavaliar suas percepções globais. O novo meio físico e social de um indivíduo promove alterações na maneira como ele se enxerga, influenciando, por exemplo, seus níveis de autoestima (conhecido como termômetro social) e autoeficácia (crença quanto às próprias capacidades). Considerando a importância da autoavaliação na seleção sexual (e.g. valor de mercado) e o potencial transformador da vivência universitária, faz-se interessante observar a relação entre essas autopercepções (autoestima e autoeficácia) e a influência sobre o valor de mercado (autopercebido) dos graduandos. A presente pesquisa foi realizada com uma população universitária brasileira, sendo a amostra composta de estudantes em duas etapas especificas da graduação, ingressantes e concluintes. Nosso intuito foi comparar como se apresentam as autopercepções dos estudantes quanto à autoestima, autoeficácia (geral e específica para a formação superior) e autoavaliação como parceiro romântico (APR), levando em consideração o distinto tempo de exposição às demandas acadêmico-universitárias. No primeiro estudo, nosso objetivo foi verificar a relação entre a autoestima e a autoeficácia dos graduandos no início e ao final da graduação. No segundo estudo, de posse do conhecimento prévio da literatura de que a autoestima atua sobre a APR e tendo estabelecido a relação entre a autoestima e a autoeficácia em nosso primeiro estudo, nosso alvo foi observar a influência dos níveis de autoeficácia de estudantes universitários sobre sua APR, em ingressantes e concluintes. Os resultados demonstraram haver correlação positiva entre autoestima e autoeficácia para os alunos representantes das duas etapas de formação e para ambos os sexos, não havendo diferença significativa entre as duas etapas. Adicionalmente, foi encontrada associação entre a autoeficácia geral e a autoavaliação como parceiro romântico, porém não houve significância quando considerada a etapa de formação. Além disso, quando analisada a relação da APR com a autoeficácia na formação superior, a associação foi significativa tanto para sexo como para etapa. Dessa forma, a presente pesquisa inovou ao utilizar o constructo autoeficácia no contexto da seleção de parceiros românticos e apresentar evidências da influência dessa autopercepção sobre a APR, trazendo, assim, uma nova perspectiva de estudo para a área do comportamento reprodutivo. |