Realidade ou ficção? A influência da autopercepção como parceiro romântico e da autoestima na escolha e preferência de parceiros românticos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Mafra, Anthonieta Looman
Orientador(a): Lopes, Fivia de Araújo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOBIOLOGIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21266
Resumo: Em geral, homens e mulheres procuram por características em seus parceiros que possam aumentar seu sucesso reprodutivo. Porém, a escolha de um parceiro romântico não se baseia apenas no que o indivíduo deseja em um parceiro, mas ele leva em consideração a forma como ele se percebe dentro de determinado ambiente, de modo que a autoavaliação pode mudar de acordo com o contexto no qual o sujeito está inserido. Além do ambiente, a autoestima pode ser um fator que modifica as preferências de parceiros românticos e a forma com a qual as pessoas escolhem estes parceiros por poder influenciar na maneira com que as pessoas se avaliam. A maioria dos estudos que deram origem a padrões hoje considerados universais no estudo de escolha de parceiro romântico foi realizado com universitários, o que pode limitar a abrangência das conclusões por contemplar pessoas de mesmo nível educacional e provavelmente mesmo nível socioeconômico (SES). A presente pesquisa, realizada no Brasil, onde a taxa de desigualdade social elevada, e parte no Canadá teve como objetivo verificar as preferências e escolhas de parceiros românticos e autoavaliação como parceiro romântico em diferentes níveis educacionais e SES. Homens, principalmente de baixo SES, tendem a dar prioridade a status social quando procurando por uma parceira romântica, enquanto o padrão universal é a preferência por atratividade física, e mulheres de baixo SES parecem ter conhecimento dessa preferência de homens de baixo SES ao expressarem que status social é importante para sua autoavaliação. Adicionalmente, os resultados corroboraram a influência do contexto, da autoestima e do SES na autopercepção como parceiro romântico, embora os dois últimos pareçam modular como se dá a influência do contexto sobre a autopercepção dos participantes. Além disso, a presente pesquisa também indicou que as preferências parecem representar as escolhas para as características mais 6 importantes para cada sexo, sendo as demais características moduladas provavelmente pela qualidade de parceiros disponíveis no ambiente.