O impacto da pandemia por Covid-19 no consumo de álcool e medicamentos, na autoestima e autoeficácia de jovens adultos brasileiros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Silva, Giovana Alves Martins da [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/71399
Resumo: A crise sanitária ocasionada pelo SARS-CoV-2 trouxe consigo diversos desafios que não apenas o farmacológico para o enfrentamento da doença, como também as dificuldades diárias no contexto de isolamento social. Este estudo portanto teve como objetivo avaliar os comportamentos durante a pandemia de COVID-19 no que diz respeito à autoestima, autoeficácia geral e no consumo de álcool e medicamentos por jovens adultos brasileiros, com idades entre 18 e 30 anos, entre março de 2020 e julho de 2022. A pesquisa foi conduzida virtualmente através do Google Forms, utilizando questionário sociodemográfico, questões sobre aspectos relacionados ao enfrentamento da pandemia, AUDIT-C, perguntas sobre o uso de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e analgésicos, e por fim, a Escala de Autoestima de Rosenberg e a Escala de Autoeficácia Geral Percebida. A amostra foi composta por 247 participantes e os resultados mostraram significativos índices de dificuldade ao acompanhar atividades online, ansiedade devido ao isolamento e estresse durante todo período investigado. No mesmo recorte temporal, foi relatado aumento no consumo de álcool e uso predominante de analgésicos, prescritos ou não. Os escores do AUDIT-C indicaram consumo de risco moderado para mulheres, e risco baixo para homens. As medidas de autoestima e autoeficácia geral indicaram elevada autoestima e baixa autoeficácia geral na amostra como um todo. Espera-se que os dados obtidos estimulem a reflexão, fornecendo subsídios para a elaboração de estratégias de intervenção em saúde mental direcionadas à prevenção, redução de danos e promoção da saúde em períodos de crise, principalmente em uma população detentora de tamanha vulnerabilidade e grande importância para o futuro do país.