I'ts a date: avaliação das diferenças individuais em um speed-dating com universitários brasileiros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Nascimento, Adrielly Marcela de Castro do
Orientador(a): Lopes, Fívia de Araújo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOBIOLOGIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/29463
Resumo: Os seres vivos possuem mecanismos fisiológicos e comportamentais que evoluíram em favor da passagem dos genes, como a escolha de parceiros romântico. Nos humanos ancestrais, essa escolha pode ter favorecido que certas preferências se perpetuassem até os dias atuais. Grande parte dos estudos que analisa tais preferências sexuais humanas, avaliam apenas a idealização, deixando de lado a escolha real. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar as preferências por características individuais, como personalidade e atratividade, entre sexos, avaliando a idealização e a escolha real por meio dos encontros rápidos. Para isso, 175 voluntários participaram dos métodos realizados: aplicação de questionário e um experimento utilizando o speed-dating. O primeiro artigo empírico objetivou analisar o uso de diferentes metodologias na avaliação da escolha de parceiro e mostrar a relação dessas com o perfil dos participantes de speed-dating. Nossos resultados mostram que os speeddateres se consideram mais atraentes e com mais recursos do que os indivíduos que não participam de speed-dating. O segundo artigo buscou avaliar as características individuais como atratividade e autoavaliação como parceiro romântico, a relação entre elas e a influência do valor de mercado na idealização e escolha de um parceiro(a) romântico. Nossos resultados mostraram que a autopercepção influencia a autoestima dos indivíduos; além disso, essa autopercepção influencia a idealização e a escolha, porém com diferenças nas características entre os sexos. Em nosso terceiro artigo avaliamos a importância da atratividade e da personalidade nas escolhas para diferentes contextos de relacionamento. Nossos resultados mostram que a atratividade parece desempenhar um papel mais importante para as escolhas de longo-prazo do que os traços de personalidade, mas apenas para as mulheres. Nosso estudo mostra que existem diversas relações entre diferentes características individuais no processo de escolha de parceiro, que diferem de acordo com o sexo dos indivíduos, e também são dependentes de contexto.