Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Zaniboni, Isabela de Lorena |
Orientador(a): |
Santos, Evandro dos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA - CERES
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/55295
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Resumo: |
O presente trabalho de dissertação busca identificar como o intelectual cearense Gustavo Barroso (1888-1959) a partir de uma análise de suas obras que datam de 1912 a 1930 constrói uma história dos sertões, do sertanejo, do cangaceiro e de si mesmo. Partindo das noções propostas por Michel de Certeau em sua Operação Historiográfica e por Michel Foucault em relação ao sujeito, busco com essa pesquisa entender como Barroso constrói o sujeito em sua escrita, de si ao outro e quem não é considerado sujeito em seu discurso. As fontes determinadas para a análise são: Terra de Sol (1912), Praias e Várzeas (1915), Heróes e Bandidos (1917), Alma Sertaneja (1923) e Almas de Lama e de Aço (1930). Obras que datam de espaços e tempos diversos, mostrando assim o desenvolvimento do pensamento de Gustavo Barroso sobre o tema e suas permanências em relação a um espaço e homem estáticos e inflexíveis, resistentes contra o externo e fadados a um destino. Características que diferem conforme o personagem do qual trata, delegando consciência a determinadas pessoas e outras não. A partir dessa análise, também procuro compreender como Barroso ajuda a construir uma imagem posterior ao seu discurso da região a que se dedica, fazendo com que discursos generalizados e naturalizados se mantenham ao outro daqueles ao qual fala, ou seja, ao Sul. |