Flores D'América: memória e imaginário sertanejo em cena

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Rêgo, Rafael Almeida Pereira do
Orientador(a): Sant'Anna, Catarina
Banca de defesa: Reis, Luís Augusto da Veiga Pessoa, Leão, Raimundo Matos de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola de Teatro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/17101
Resumo: Este trabalho tem por objetivo a análise do “drama seco”, de João Denys Araújo Leite, “Flores D’América” (1998). Observa-se como o dramaturgo faz uso do imaginário sertanejo, com destaque para o singular universo do cangaceirismo na construção de sua dramaturgia, e como aplica as imagens fornecidas pelo imaginário, imbuindo-as de diversas outras significações. Para o entendimento e interpretações da simbologia das imagens existentes no texto dramático enfocado, o presente trabalho discute as possibilidades de significados contidos na denominação criada pelo próprio dramaturgo para as suas obras, “dramas secos”, na tentativa de esclarecer o que seria a dramaturgia seca e suas possíveis origens. Nota-se, ainda, como a região natal do autor influenciou na criação das imagens poético-dramáticas presentes nos textos da “Trilogia do Seridó”, da qual “Flores D’América” é a última peça integrante. Interpretam-se as imagens suscitadas no “drama seco” por meio da sustentação teórica de alguns estudos socioantropológicos. Analisam-se, ainda, as imagens de tempo e espaço construídos pelo dramaturgo, a personagem que dá título ao texto dramático, bem como as imagens de decapitação que alçam significações mais amplas, para além do mero aspecto cultural regional.