Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Tiago José Lima de |
Orientador(a): |
Pavan, Maria Angela |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA MÍDIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/30726
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Resumo: |
Baseado no livro homônimo de Robert Bloch, o quadragésimo sétimo longa-metragem do diretor Alfred Hitchcock foi um fenômeno de bilheteria nos Estados Unidos e em países da Europa, América Latina e Ásia. Hoje, Psicose (HITCHCOCK, 1960) continua sendo referência para outras narrativas cinematográficas, televisivas, literárias e documentais. Desde a sua estreia, o filme foi discutido em outras ocasiões por perspectivas psicanalíticas e/ou linguísticas, mesmo quando alguns pesquisadores apontaram brechas nesses tipos de teorias para a explicação de fenômenos da experiência cinematográfica. Dessa maneira, sob a ótica de teorias modernas, o objetivo desse trabalho foi analisar os tipos e intensidades de emoções e afetos estimulados pelo filme Psicose. Começando por uma discussão do processo da compreensão narrativa, destrinchamos o enredo e apontamos alguns elementos culturais do ano de 1960. Em seguida, discorremos sobre a relação do pensamento no estímulo de emoções no cinema e observamos as respostas estimuladas pela narrativa. No que tange os afetos automáticos e pré-conscientes, utilizamos como aporte teórico-metodológico principal a teoria cognitivo-perceptual de Carl Plantinga (2009) para explicar a influência do estilo no processo de fruição deste filme. A partir do método quantitativo desenvolvido por Barry Salt (1974; 2009a), comparamos ainda as estratégias sensíveis entre as cenas deste filme e entre ele e filmes de outros diretores e épocas. Ao final, apresentamos uma revisão dos principais assuntos abordados no texto e consideramos diretrizes possíveis para pesquisas futuras. |