Percepção das mães de crianças com risco para transtorno do espectro autista quanto ao perfil comunicativo de seus filhos no contexto da pandemia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Souza, Lidia Silva de
Orientador(a): Assenço, Ana Manhani Cáceres
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/46978
Resumo: Introdução: A identificação dos sinais clínicos de risco para o Transtorno do Espectro Autista (TEA) pela própria família é fundamental na busca por auxílio profissional, seja para o processo de diagnóstico, seja para intervenção. Com o contexto de distanciamento social imposto pela pandemia de COVID-19 as famílias passaram a conviver mais tempo com seus filhos, o que levou ao aumento da percepção de dificuldades relacionadas à comunicação. Objetivos: Caracterizar a percepção dos cuidadores de crianças com risco para TEA a respeito das dificuldades comunicativas dos seus filhos, além de investigar se essa percepção é compatível com a avaliação fonoaudiológica. Método: Esta pesquisa foi realizada por meio de um estudo observacional, cuja amostra foi composta por oito mães cujos filhos apresentavam indicadores clínicos de risco para o TEA e que foram acompanhados em um projeto de telemonitoramento breve. Os resultados foram divididos em dois manuscritos, sendo que no primeiro foi utilizado o Questionário sobre Dificuldades Comunicativas (QDC); e no segundo foram utilizados o Perfil Funcional da Comunicação (PFC) e o protocolo de pragmática do teste infantil ABFW. Resultados: A partir dos resultados obtidos foi possível caracterizar as principais dificuldades percebidas pelas mães e constatar que a participação no programa de telemonitoramento não provocou mudanças substanciais nessa percepção. Além disso, o perfil comunicativo destas crianças foi caracterizado e comparado com a percepção de suas mães. Conclusão: Os instrumentos utilizados demonstraram capacidade de caracterizar a percepção das mães a respeito das dificuldades comunicativas de seus filhos, contribuindo para o processo diagnóstico e intervenção.