Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Bezerra, Jéssica Bittencourt |
Orientador(a): |
Borges, Amadja Henrique |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/32789
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Resumo: |
Esta pesquisa investiga o Habitat do Assentamento Maria da Paz na atualidade, que foi concebido e construído coletivamente, de forma a compreender as possibilidades de apropriação por seus moradores, a partir da cotidianidade por eles vivenciada. Este Assentamento, localizado no município de João Câmara-RN, foi construído entre 2003 e 2004 através de mutirão assistido, a partir da parceria entre o GERAH/UFRN, o MST (direção e assentados) e o INCRA (superintendência e técnicos). Após quase duas décadas de sua concepção e construção coletiva, surgiu a seguinte indagação: de que forma o habitat do Assentamento Maria da Paz foi apropriado por seus moradores? Portanto, trata da relação entre a experiência de um mutirão habitacional em assentamento rural coordenado, naquele período pelo MST, e a sua atual apropriação. Como principal método, destaca-se o regressivoprogressivo, dirigido à produção do espaço com a contribuição da obra de Henri Lefebvre. Seu levantamento empírico foi, também, baseado na técnica da palavra do habitante do ISU, sob sua coordenação. Parte-se da realidade atual em direção ao passado, adotando a experiência coletiva como seu Marco Histórico, não com o objetivo de explicá-la, mas de entender os processos em curso que podem levar ao devir. Buscando-se a apropriação enquanto dimensão poética de seus moradores, considera-se que esta ao mesmo tempo que define os usos dos espaços e produz limitações, também abre novas possibilidades para seus assentados. Ao longo deste caminho, espera-se compreender como os aspectos coletivos continuam sendo sustentados ou apropriados no desenho do espaço, no discurso e nas ações de seus moradores. |