Movimento dos sem teto de Salvador: estratégias de apropriação dos espaços e territorialização

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Bochicchio, Silvia
Orientador(a): Serpa, Angelo Szaniecki Perret
Banca de defesa: Germani, Guiomar Inez, Guimarães, Iiracema Brandão, Serpa, Angelo Szaniecki Perret
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia. Instituto de Geociências
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Geografia (POSGEO)
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/19860
Resumo: O trabalho ora apresentado visa discutir e analisar, com categorias do campo da geografia e aquelas de algum modo associadas, as estratégias de ação do Movimento dos Sem Teto de Salvador - MSTS, e quais são as lógicas que as norteiam, ideológica e concretamente, considerando o modo de vida em que se apresentam. Alguns dos conceitos que estão presentes, a partir do diálogo com diferentes autores, são: território; apropriação; modo de produção / modo de vida; movimento social; e hegemonia. Nesse sentido, tratamos das estratégias de apropriação dos espaços e da territorialização do MSTS, como estas se realizam e por quais razões. O MSTS, fundado em 2003, é um movimento social que tem como objetivo imediato a luta pela moradia e, em longo prazo, objetiva a construção de uma sociedade organizada com base na coletivização. Até o atual período, o movimento conseguiu obter, a partir do diálogo com as esferas governamentais, número pouco significativo de construções para moradia. Contudo, tem mobilizado um número cada vez maior de pessoas e, desse modo, tem se fortalecido no âmbito político-ideológico, com forte resistência nas ocupações, que estão espalhadas por toda a cidade de Salvador.