Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Medeiros, Cecília Marilaine Rêgo de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21477
|
Resumo: |
Esta dissertação trata da relação entre os processos de construção coletiva dos habitats dos assentamentos rurais coordenados pelo MST e a sua organicidade, tendo como referências quatro experiências assessoradas pelo GERAH/UFRN no RN, durante o período de 2003 a 2012. Visa contribuir para a compreensão da importância desses mutirões para a organicidade nos assentamentos, com a efetiva participação das suas bases na condução das lutas e conquistas. A partir daí, avaliam-se as possibilidades da utilização deste tipo de procedimento por um movimento cujos objetivos não estão limitados à conquista de moradias dignas, senão que extrapolam com demandas ligadas à questão histórica da Reforma Agrária. Ao mesmo tempo em que os assentamentos coordenados pelo MST mudam seu sistema de organização de Núcleos de Base para Associações, o Movimento no RN tem seus quadros de militância e direção desestruturados, dificultando o acompanhamento desses processos coletivos. Buscando abarcar esse cenário, o referencial teórico-metodológico baseia-se na pesquisa participante e nos fundamentos da sociologia da cotidianidade de Henri Lefebvre e a sua perspectiva dialética. Com estratégia de reflexão fundamentada no método regressivo-progressivo, analisam-se dois assentamentos organizados originalmente em Núcleos de Base e atualmente em associações, cujas habitações estão sendo construídas com recursos do INCRA e da CEF desde 2008. As demais experiências analisadas foram em dois outros assentamentos, que tiveram suas habitações construídas entre 2004 e 2005 apenas com recursos do INCRA. Nesse contexto, a pesquisa investiga se o processo de construção coletiva dos habitats dos assentamentos rurais coordenados pelo MST contribui com a organicidade do grupo beneficiário e de que forma isso ocorre. |