Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
De Melo, Guilherme Weber Sampaio |
Orientador(a): |
Nascimento, Aderson Farias do |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEODINÂMICA E GEOFÍSICA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/28137
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Resumo: |
O Atlântico Equatorial é formado por diversas dorsais e falhas transformantes de escorregamento lento. Entre elas, o Sistema Transformante de São Paulo (STSP) é um complexo transformante, que se estende por 630 km, formado por múltiplas transformantes sendo quatro falhas e três segmentos intra-transformante. Na parte norte do STSP, a Zona da Serra do Atobá (ZSA) com 200 km de comprimento e 30 km de largura, é uma importante formação que atinge o nível do mar formando o Arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP). Foi realizado a localização hipocentral de 62 tremores do STSP. Eles ocorreram no ano de 2013, e foram registrados por um sismômetro instalado no ASPSP e três hidrofones implantados durante o cruzeiro COLMEIA. Usando os hipocentros, foi identificado uma zona sismogênica com profunda de transição frágil-dúctil à 18 km abaixo do oceano. Observamos que essa estrutura litosférica apresenta relação com a idade de deslocamento da transformante, na qual pode controlar as profundidades hipocentrais nas falhas transformantes do oceano. Além disso, os terremotos indicaram a existência de uma ampla extensão na profundidade da área de serpentinização, atingindo até 18 km abaixo da ZSA. Nós interpretamos isso como um efeito da percolação de águas em falhas e que possibilitam que elas atinjam até o manto abaixo do STSP, o que causa uma interação de rochas fluido-manto e o crescimento das falhas até o manto. Alguns hipocentros estavam localizados no segmento da Zona de Fratura Central (ZFC) e com profundidades que atingiam 8,8 km abaixo do fundo do mar. Nós interpretamos isso como a reativação de uma zona de fraqueza existente na ZFC, na qual ocorreu devido estresse induzido pela carga transpressiva da ZSA. |