Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
D'hour, Virginie |
Orientador(a): |
Nascimento, Aderson Farias do |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEODINÂMICA E GEOFÍSICA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21148
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Resumo: |
Nesta tese são apresentados e discutidos os resultados de correlação do ruído sísmico em dois contextos: região intraplaca e Dorsal Meso-oceânica. O método de interferometria de cauda de onda (coda wave interferometry—CWI) também foi utilizado para os dados da região intraplaca. A correlação do ruído permite recuperar a função de Green empírica entre dois receptores , como se uma das estações atuasse como uma fonte (virtual). Esta técnica éamplamente utilizado em sismologia para a imagem do subsolo e para monitorar mudanças estruturais associadas principalmente com erupções vulcânicas e terremotos grandes (mb > 6.0). No estudo da região intraplaca, fomos capazes de detectar mudanças estruturais localizadas relacionadas com esta pequena sequência de terremotos, cujo evento principal é de mR 3.7, no Nordeste do Brasil. Nós também mostramos que a normalização de 1-bit de e o branqueamento spectral provoca perdas de detalhes na forma de onda e que a auto- correlação de fase, que é pouco sensível à amplitude , parece ser mais sensível e robusta para a nossa análise. A análise de 6 meses de dados usando correlações cruzadas detecta claramente alterações do meio logo após do evento principal, enquanto que as auto- correlações essencialmente detectam alterações após 1 mês. Estas mudanças na correlação cruzada e na auto-correlação podem serexplicadas pela redistribuição da pressão do fluido ocasionadas mudanças hidromecânicas e novos caminhos preferenciais para difusão de pressão e fuidos , devido a terramotos que ocorrem mais tarde. No estudo da Dorsal Meso-oceânica, investigamos as mudanças estruturais associadas a um terremoto de mb 4,9 aolongo da falha transformante de São Paulo. Os dados foram registrados por a única estação sísmica localizada a menos de 200 km da Dorsal Meso-oceânica. Os resultados da auto-correlação de fase por um período de 5 meses, mostram uma forte mudança de meio co-sísmica seguido por uma recuperação pós-sísmica relativamente rápida. Esta mudança do meio provavelmente está relacionada aos danos causados pelo terremoto de mb 4.9. O processo de cicatrização (enchimento das novas fissuras) que durou 60 dias pode ser decomposto em duas fases, uma recuperação rápida na fase pós-sísmica (de 70% em ~ 30 dias) precoce e uma recuperação relativamente lenta depois (de 30% em ~ 30 dias) No estudo de interferometria de cauda de onda, monitoramos mudanças temporais da subsuperfície causada pela sequência de pequenos terremotos intraplaca mencionado anteriormente. O método foi validado com dados sintéticos. Fomos capazes de detectar uma mudança da fonte de 2.5% e uma redução de 15% da quantidade dos espalhadores. A partir dos dados reais, observamos uma rápida diminuição da correlação da cauda da onda após do evento sísmico mR 3.7. Isso indica uma mudança rápida do subsolo na região da falha induzida pelo terremoto. |