Cara da Mãe: uma jornada de criação pela via da Mitodologia em arte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Silva, Janaina Gomes da
Orientador(a): Lyra, Luciana de Fátima Rocha Pereira de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTES CÊNICAS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25996
Resumo: Em meio ao desejo de contar a história de sua mãe e de suas antepassadas por meio da dança e do teatro, Janaína Gomes engravidou de Lótus, seu filho. No mesmo tempo/espaço, duas outras artistas, Ana Luiza Bione e Íris Campos, também grávidas, foram convidadas por Janaína a adentrarem no processo e juntas fundaram o Coletivo Cênico Tenda Vermelha, em Recife-PE, no ano de 2012. A busca por uma escrita de si partindo da experiência materna de cada artista-criadora deste coletivo fez do encontro com a Mitodologia em Arte um ‘caminho de criação’, um meio de transpor para a cena as experiências vivenciadas pelas artistas em contato também com outros coletivos de mães. A Mitodologia em Arte, criada pela Profa. PhD. Luciana Lyra a partir de seus estudos acerca da Antropologia do Imaginário de Gilbert Durand (2012) e da Antropologia da Experiência capitaneada por Victor Turner (1986), é um complexo de criação cênica que lida com forças pessoais às quais movem o atuante na relação consigo mesmo e com a alteridade, em retroalimentação (LYRA, 2010). A presente dissertação visou justamente desvelar a trama investigativa empreendida por Janaína Gomes e o Tenda Vermelha pela via mitodológica, e que acabou por resultar no espetáculo intitulado Cara da Mãe (2015), dirigido por Lyra. Escrito de forma autobiográfica (JOSSO, 2009), e performática (LYRA, 2010), a dissertação tomou ainda como guia a jornada do herói (CAMPBELL, 2007).