Mãe selvagem: tramas entre o Mito de Lilith e o Mito da Grande Mãe, numa cena feminista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Medeiros, Raquel Guedes de
Orientador(a): Lyra, Luciana de Fátima Rocha Pereira de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTES CÊNICAS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/54742
Resumo: Parto do entrecruzamento do Mito de Lilith e do Mito da Grande Mãe, narrativas que juntas desenham a minha mitologia pessoal (Feinstein; Krippner,1992). F(r)icciono (Lyra, 2011a, 2011b, 2014a, 2015, 2019, 2021) essas mitologias numa proposição cênica, gerando questionamentos acerca de como as mulheres vêm sendo contadas historicamente. Proponho reflexões a partir do movimento feminista, que tem provocado transformações na (re)existência de nós mulheres e se feito presente de forma ativa nas mais diversas áreas da sociedade, inclusive nas artes. Fecundo a minha pesquisa na Mitodologia em Arte (2011a, 2012, 2014a, 2014b, 2015), um caminho de criação artística, cunhado pela professora Luciana Lyra, fazendo emergir descobertas sobre mim mesma na relação com o meio Artetnografado (Lyra, 2011a, 2014a, 2014b, 2015), a partir das minhas próprias experiências, num desvelar de acontecimentos que, durante o processo de criação cênica, vamos dando significado ou ressignificando. E assim, como resultado da trama dos dois mitos, do processo criativo nasce a Mãe Selvagem, uma parição artística, política e subversiva.