O processo de impeachment de Dilma Rousseff. Micropolíticas do possível em Gabriel Tarde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Cardoso, Ana Tázia Patrício de Melo
Orientador(a): Dantas, Alexsandro Galeno Araújo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/29663
Resumo: A pesquisa ocupa-se das categorias sociais propostas por Gabriel Tarde: repetição, oposição e adaptação, que consideramos como fundamentais para analisar os fenômenos políticos contemporâneos no Brasil, por meio da sua perspectiva neomonadológica de que “o universo é composto de outras almas além da minha, mas no fundo semelhante à minha” (2007, p. 65). Trata-se de uma pesquisa da dimensão micropolítica dos fenômenos sociais em rede a favor e contra o impeachment de Dilma Rousseff, no período de abril a agosto de 2016, que, ao interagirem, fundaram espaços de resistência na dimensão da vida espalhada e em experiências virtuais, redes de contágio, avatares sociais e práticas virais em rede. Para compreender a variação em rede das imitações e invenções dos fenômenos sociais em estudo, recorremos ao modelo teórico-metodológico criado por Bruno Latour (2012), por meio da sua Teoria Ator-Rede (ANT), que permitiu seguirmos em direção ao infinitesimal para explicar a realidade, ao observar os fluxos de crença e desejo que perpassam as mônadas. Reafirmamos, assim, a força desse fenômeno político como momento essencial para abrir possibilidades a novos mundos possíveis, contra a inércia de “não haver alternativas”, ou, até mesmo, ser o “fim da história”.