Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Guimarães, Adriana Karla Virgolino |
Orientador(a): |
Chiavone Filho, Osvaldo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26635
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Resumo: |
Com as alterações do clima, decorrentes da queima de combustíveis fósseis, torna-se urgente a mudança na matriz energética. O biodiesel é umas das alternativas favorável à substituição do diesel mineral. Nesse trabalho, se propôs estudar a obtenção do biodiesel a partir do óleo de oiticica por transesterificação metílica via catálise homogênea (NaOH e KOH). A oiticica apresenta um elevado teor de óleo em sua amêndoa (> 60%). O óleo das sementes de oiticica selecionadas e classificadas de acordo com o ano (2015 e 2017), safra e o grau de maturação (verde - V, seca - SS, madura - M e verde sem epicarpo – SV) foi extraído por prensagem mecânica contínua e descontínua. A composição química do óleo e biodiesel de oiticica foi determinada por Cromatografia Gasosa acoplada a Espectroscopia de Massa (CG-EM). O estudo de síntese foi realizado em diversas condições reacionais de: temperatura (entre 32 e 80 °C), tempo de reação (2 a 5 h), razão molar óleo/álcool (1:6 - 1:20), e percentual mássico de catalisador (0,5 a 2,0%), onde as condições favoráveis obteve-se com razão molar (O:A) 1:9, 32 °C, 1% catalisador KOH/MeOH e 4 h para o óleo de oiticica verde sem epicarpo da 2ª colheita de 2017 (OSV2). Os melhores resultados físico-químicos alcançados das sínteses do biodiesel mostraram: 0,34 mg KOH/g (índice de acidez), 922,6 kg/m3 (densidade) e 8,647 mm2 /s (viscosidade cinemática). A conversão dos ésteres foi determinada por análise de termogravimetria (TG/DTG) e por TGA-FTIR (análise de termogravimetria acoplada com espectrofotometria de infravermelho) comprovou-se pelos espectros a presença apenas dos ésteres para o B100. Em condições otimizadas, obteve-se o grau de pureza máximo de 96,1%, em 4h15min, com 1,27% (m/v) do catalisador KOH/MeOH a 32 °C. A estabilidade oxidativa do B100 foi de 0,43 h, indicando um tempo curto para manter em estocagem devido a suscetibilidade a oxidação do biodiesel. As blendas formuladas (B10 a B50) apresentaram índice de acidez acima do limite apenas para a B50. Para a densidade e viscosidade cinemática, todos os resultados se mostraram dentro do especificado pela ANP. O ponto de fulgor para o B100 (183 °C) e B10 (58 °C) se mostrou bem superior ao limite especificado, o que demostra o potencial energético desses biocombustíveis. Conclui-se, que as condições reacionais estudadas se mostraram viáveis para a produção do biodiesel de oiticica puro. Todavia, é indicada a mistura a outros biodieseis em razão da viscosidade e o uso de antioxidantes, a fim de melhorar a estabilidade termooxidativa do biodiesel de oiticica. |