Caracterização físico química do fruto e susceptibilidade antimicrobiana do óleo de Licania rigida Benth (oititica).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: ALMEIDA, Thalita Sévia Soares de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA
PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/830
Resumo: O fruto da Licania rigida Benth, popularmente “oiticica”, é possuidora de substâncias químicas utilizadas por vários segmentos industriais, tais como, alimentícia, química, produtos manufaturados, cosméticos e fármacos. A amêndoa se destaca pelo alto teor lipídico e o óleo é composto de gorduras mono e poli-insaturadas, sendo utilizado na produção de tintas, vernizes, esmaltes finos e lonas. Pouco se sabe quanto à constituição do fruto, o que justifica a necessidade de melhor avaliação quantitativamente e qualitativamente de seus teores. Portanto, objetivou-se o presente estudo analisar características físico-químicas do fruto da oiticica e proceder a testes de antibiograma com o óleo. Os frutos foram colhidos de espécies vegetais na área rural do Município de Pombal e conduzidos ao Centro Vocacional Tecnológico da Universidade Federal de Campina Grande, campus Pombal, onde as amostras foram separação em epicarpo-mesocarpo (E-M), endocarpo (E) e amêndoa (A), posteriormente processadas e armazenadas em sacos plásticos estéreis. Determinou-se os índices de potencial hidrogeniônico (pH), condutividade elétrica (CE), acidez total titulável (ATT), teor de umidade, teor de cinzas, sólidos solúveis totais (SST), proteínas e lipídios do fruto. Para o óleo, empregou-se o teste de antibiograma com o óleo e antimicrobianos, frente aos agentes biológicos Streptococcus pyogenes (C003), Staphilococcus aureos (A001) e Cândida albicans (CAA001). Os resultados das análises físico-químicas das partes do fruto apresentaram valores máximos de pH (5,8) e umidade (65,8%) para amostra E-M, teor proteico (2,9%) e de SST (19,1º Brix), ATT (27,2%), CE (461,2 mS.g-1cm-1) e cinzas (6,4%) para a amostra E, teor lipídico (54,2%) para a amostra A. Os testes de sensibilidade com o óleo de oiticica demonstrou importante potencial inibitório frente às bactérias e a levedura, permitido estimar a susceptibilidade sensível e susceptibilidade intermediária dos microorganismos, e Concentração Inibitória Mínima (CIM) do óleo. O estudo aponta alternativas para a utilização da oiticiqueira, principalmente o seu potencial oleaginoso que,além da importância socioeconômica já reconhecida, pode ser aplicada em microorganismos infecciosos, necessariamente com a comprovação por estudos e pesquisas subsequentes.