A proposta ético-estética de Nietzsche: da crítica ao último homem à condução artística da vida cotidiana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Menezes, Dalila Miranda
Orientador(a): Bulhões, Fernanda Machado de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/31955
Resumo: O objetivo desta tese é apresentar a proposta nietzscheana de condução estética da vida cotidiana como uma alternativa ética para o enfrentamento do rebaixamento do homem. Essa proposta ético-estética de Nietzsche aponta para uma afirmação das potências de cada singularidade, pautando a existência humana a partir de suas inclinações corpóreas criadoras, em contraposição à uniformização, à massificação e à decadência, traços referenciais presentes no modo de vida do homem moderno, denominado por Nietzsche de “último homem”. Para atingir uma ampla compreensão e alcance desse projeto ético-estético apresentamos inicialmente aspectos cruciais do novo significado imputado por Nietzsche à psicologia, a qual assume uma abordagem do homem a partir da fisiopsicologia das forças. Em seguida investigamos o diagnóstico que Nietzsche faz do seu tempo, o que exige compreender o niilismo do último homem como sintoma de decadência de um tempo, e, por fim, explicitamos a proposta ético-estética nietzscheana de elevação e refinamento do homem a partir da arte de viver, da condução estética da vida cotidiana, movimento que deságua na afirmação e no embelezamento da vida.