Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Lacerda, Oclecio das Chagas [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/67541
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Resumo: |
Defende-se a tese de que, nos escritos literários de Dalcídio Jurandir, há um diagnóstico da Amazônia moderna, no qual é possível identificar um elemento de interseção com a crítica de Nietzsche à Europa da modernidade. Tal elemento, identificado nesta pesquisa pelo estudo da recepção, é o niilismo. Para tanto, logo de início, busca-se compreender esta recepção como um processo de ressignificação estética e “antropofágica” da filosofia nietzschiana nas narrativas romanescas do escritor amazônico. E, utilizando este tipo de recepção como um pressuposto metodológico, a pesquisa analisa as obras escritas, investigando, num primeiro momento, o niilismo tanto na Europa quanto no Brasil. Perscruta, na sequência a manifestação dos signos deste fenômeno na ficção romanesca de Jurandir e também seus sintomas nas personagens literárias, Eutanázio, Missunga e Alfredo, protagonistas dos três romances em análise, Chove nos Campos de Cachoeira, Marajó e Belém do Grão Pará. Investiga, por fim, como Jurandir visa a encontrar meios para ultrapassar o niilismo, identificando nas metáforas e nas personagens populares desses romances analisados, uma ressignificação daquele niilismo nietzschiano com tendência à transvaloração. |