Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Lima, Cláudio Rossano Dias de |
Orientador(a): |
Dutra, Elza Maria do Socorro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23068
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Resumo: |
Desde meados do século XX o campo de trabalho da saúde mental vem tecendo novas estratégias de tratamento para pessoas com transtorno mental. Tomando como ambiente central o contexto de reforma psiquiátrica brasileira, a presente pesquisa partiu da seguinte questão: Como é para o profissional atuar em uma instituição psiquiátrica tradicional no atual contexto de reforma psiquiátrica? Com base na fenomenologia hermenêutica de Heidegger, temos por objetivo compreender, a partir da narrativa das experiências de profissionais, os sentidos e significados de atuar em um hospital psiquiátrico diante as transformações decorrentes do processo de reforma psiquiátrica. Foram entrevistados cinco profissionais do maior hospital psiquiátrico do estado do RN. Os resultados, interpretados segundo a fenomenologia hermenêutica heideggeriana, sugerem que ser profissional de um hospital psiquiátrico tem sido um desafio, principalmente pela falta de interlocução da própria rede de assistência, uma vez que alguns dos profissionais que atuam nos demais serviços não incluem o hospital como participante do processo de reforma. Diante disso, os profissionais ressaltam o sofrimento sentido devido ao preconceito que recebem por trabalharem em uma instituição vista como segregadora e incapaz de tratar adequadamente o paciente. O cuidado, como modo de ser do Dasein, surge como tema de debate das narrativas. Considera-se, por fim, que o sentimento vivido pelos profissionais repercutiu numa nova posição para suas práticas, e que existe a necessidade de se discutir, de forma global, o processo de reforma psiquiátrica no estado. |