E assim nos sentimos lançados no mundo: sentidos e significados nos discursos de usuários e familiares após a comunicação do diagnóstico de transtornos psiquiátricos à luz da filosofia de Martin Heidegger
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | , |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Psicologia Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Psicologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7209 |
Resumo: | Esta investigação se insere no campo da Psicologia da Saúde e na linha de pesquisa Psicologia e Fenomenologia, do Laboratório de Psicologia Fenomenológico-Existencial FAPSI/UFAM/CNPq. O objeto de estudo são as vivências de pacientes diagnosticados com transtornos psiquiátricos e seus familiares e/ou acompanhantes inseridos no sistema de saúde mental na cidade de Manaus. A vivência da comunicação do diagnóstico de um transtorno mental implica em uma série de questões emocionais que mobilizam a pessoa acometida e seus familiares e/ou acompanhantes no sentido de questionar o próprio existir. Os transtornos psiquiátricos são exemplo de condição crônica de saúde que tem um curso progressivo e incapacitante, que configura problema de saúde pública e impõe enorme desafio para a assistência e o ajustamento psicossocial do paciente e poucas pesquisas tem sido realizadas sobre a concepção que usuários e familiares têm da comunicação do diagnóstico. Este estudo tem por objetivo compreender a percepção da comunicação do diagnóstico de transtornos psiquiátricos de usuários e seus familiares a luz da filosofia de Martin Heidegger – sentidos e significados nos discursos. Trata-se de um estudo amparado na abordagem qualitativa de pesquisa, utilizando o método fenomenológico de pesquisa em Psicologia com caráter descritivo e exploratório e a análise das entrevistas utilizou o pensamento de Martin Heidegger. Foi utilizada entrevista áudio gravada, que partiu de uma questão norteadora, com seus possíveis desdobramentos após ser enunciada. Os participantes foram 16 usuários e 3 familiares. Foram elaboradas seis categorias: a) O Ser-Aí e sua temporalidade: reminiscências da caminhada; b) Comunicação do diagnóstico: eu me nego a aceitar o veredicto; c) Ser-com-o-outro: a vivência do apoio e do não-apoio; d) Con-viver com o transtorno: as idiossincrasias da vivência; e) O devir, o vir-a-ser: perspectivas; f) A importância da escuta psicológica, da terapia. Conclui-se que a partir da comunicação do diagnóstico de transtorno psiquiátrico se fazem presentes uma série de elementos que redimensionam a existência de usuários e familiares acompanhados por instituição de saúde mental, o que caracteriza a pluridimensionalidade do ser diante da facticidade. |