Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Medeiros, Franciely de Lucena |
Orientador(a): |
Andrade, Joel Carlos de Souza |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA DOS SERTÕES
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/51360
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Resumo: |
A atualidade compreende uma série de informações concentradas principalmente no uso das novas tecnologias, celulares, computadores, redes sociais, aplicativos de divulgação, compra e venda de produtos, streamings de filmes, séries e músicas, leitores digitais e diversas outras ferramentas. Diante deste processo de atualização, com seu caráter polissêmico e multifacetado, os sertões continuam a ser apresentados sob a ótica de discursos “clássicos”, em sua maioria como sinonímia da região Nordeste brasileira bem como das descrições sobre os sujeitos sertanejos e nordestinos. A atualização constante em que o mundo se encontra parece não se adequar à superação da simetria entre estas categorias. Neste sentido, objetiva-se realizar um estudo acerca das (re)apresentações dos sertões nas mídias digitais, a começar por sites informativos, de grande alcance e visibilidade, capazes de divulgar imagens negativas ou positivas acerca da categoria. Assim como o uso das redes sociais, com ênfase para o Instagram e uma página denominada Raízes do Sertão e o Blog do fotógrafo pernambucano, Fred Jordão. A investigação busca compreender, em diálogo com a história digital, as imagens/paisagens dos sertões disponíveis nas mídias digitais. Conclui-se, que a contemporaneidade dos sertões se aplica apenas a sua divulgação nos meios digitais enquanto um lugar com características áridas, de homens “austeros” devido ao ambiente hostil e, ao mesmo tempo, reforçam uma visão romantizada e telúrica sem enfrentar os problemas historicamente construídos e que acabam por naturalizar tais visões. |