A área mais perigosa do hemisfério ocidental: o Nordeste do Brasil como problema político dos EUA (1961-1963)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Barbalho, Hugo Gonçalves
Orientador(a): Pereira, Henrique Alonso de Albuquerque Rodrigues
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/31736
Resumo: Durante a administração do presidente democrata John F. Kennedy, que se estendeu de janeiro de 1961 até novembro de 1963, houve uma proliferação de discursos em relação ao Nordeste do Brasil. A região foi tomada como objeto de despachos diplomáticos, relatórios, memorandos, declarações públicas e entrevistas concedidas posteriormente por parte dos mais importantes personagens envolvidos com o serviço exterior norte-americano. Fizemos uso desse material, hoje disponível para consulta pública em função da Lei de Liberdade de Informação dos EUA, para analisarmos, de acordo com as condições de possiblidade da época, como o Nordeste do Brasil foi convertido em um espaço-pretexto para legitimar a estratégia de hegemonia idealizada pelo governo norte-americano para o hemisfério ocidental, simbolizada pela Aliança para o Progresso, uma política de integração regional criada em 1961, em face da Guerra Fria.