“A pobreza como estopim da revolução”: a Aliança para o Progresso em Pernambuco (1959-1964)
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Historia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28092 |
Resumo: | O presente trabalho visa analisar o programa norte-americano da Aliança para o Progresso em Pernambuco durante os anos iniciais da década de 1960, enquanto instrumento de intervenção política. O processo de penetração estrangeira no estado já vinha se consolidando desde o início da década. O interesse deste país na região foi resultado das movimentações sociais proporcionadas principalmente pelas Ligas Camponesas. O receio que novas “Cubas” explodissem no continente permitiu que a Aliança para o Progresso fosse utilizada como um instrumento de penetração nos assuntos políticos de determinados países, pratica esta adotada durante a administração do democrata John F. Kennedy. No caso de Pernambuco, obteve seu auge nas eleições para governador no ano de 1962. Desta forma, a dissertação procura demonstrar o percurso utilizado pelo governo dos Estados Unidos para penetração nos assuntos políticos do estado, sem que recorresse a intervenção militar direta. Portanto, seu estudo permite demonstrar a inserção do Brasil no contexto da Guerra Fria e sua relação com a política de segurança nacional. |