Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Urtiga, Silvana Cartaxo da Costa |
Orientador(a): |
Egito, Eryvaldo Socrates Tabosa do |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/32219
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Resumo: |
A xilana é um importante biopolímero que pode ser extraído de vários resíduos agrícolas e tem recebido grande atenção no desenvolvimento de sistemas de liberação de fármaco para o cólon. Esse polímero tem a capacidade de passar pelo trato digestivo inalterado e sua estrutura complexa requer enzimas que são produzidas especificamente pela microflora colônica humana, o que o torna uma matéria-prima interessante na produção de sistemas de liberação sítio específicas de fármacos. O objetivo desta tese foi produzir sistemas terapêuticos a base de xilana contendo mesalazina como molécula modelo para liberação na porção intestinal do cólon. A xilana foi extraída do sabugo de milho e posteriormente utilizada para produzir as micropartículas contendo mesalazina (XMP5-ASA) através da reticulação polimérica utilizando um agente de reticulação atóxico. As micropartículas foram caracterizadas por análise térmica (DSC/TG), difração de raios-X (DRX), espectroscopia de infravermelho (FTIR-ATR) e microscopia eletrônica de varredura (MEV). A liberação in vitro do 5-ASA das XMP5-ASA e de cápsulas gastro-resistentes contendo XMP5-ASA (XMPCAP5-ASA) foram realizadas. FTIR-ATR, DRX e DSC/TG indicaram que não houve nenhuma interação entre os componentes da formulação que afetasse as características físicas do fármaco, que se encontrava molecularmente disperso nas micropartículas, melhorando sua estabilidade. As micropartículas apresentaram formato esférico com diâmetro médio de 12,66 m ± 1,01 e 14,64 m ± 0,5 para XMP e XMP5-ASA, respectivamente. A eficiência de encapsulação para XMP5-ASA foi de 65,41 ± 3,9%. Os estudos de liberação mostraram que o XMPCAP5-ASA permitiu uma retenção mais eficiente do fármaco no fluido gástrico simulado e uma liberação prolongada por 24 horas. XMPCAP5-ASA reteve aproximadamente 48% de seu conteúdo de fármaco após 6 h no ensaio de liberação. Portanto, o encapsulamento de 5-ASA em micropartículas de xilana associada com cápsulas gastro-resistentes permitiram um melhor controle da liberação do fármaco em diferentes meios gastrointestinais simulados. |