Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Lustosa, Naiana dos Anjos |
Orientador(a): |
Pellejero, Eduardo Anibal |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/45782
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Resumo: |
A apelação zambraniana à uma razão poética integradora capaz de recuperar o “misterioso nexo” que nos une à realidade encontra eco na filosofia atualmente e pouco a pouco se intensifica, ganhando espaços consideráveis de atenção. Sem embargo, nem sempre é fácil orientar-se na escrita dessa autora, que, atraída pela escritura de inspiração poética, nos oferece uma linguagem enigmática ainda hoje, apesar do relativo trabalho dos comentadores. Pouco conhecida, ela nos seduz com um convite: para que penetremos o terreno da ausência de indicações. Com o intuito de fazer cargo às suas contribuições afetivas, escreveu textos que abrem um campo imenso de interpretações e enfrentam, em qualquer caso, o problema de estabelecer as coordenadas para esse pensar - circunstância que poderia determinar o lugar de seu pensamento e o tempo de sua palavra. Com esse trabalho procura-se responder a um desafio, o de elevar a voz dessa pensadora. Tal intento é senão o de promover o intercâmbio de leituras realizadas desde diferentes pontos de vistas e a partir do desenvolvimento dos diferentes aspectos que marcaram a obra da autora, no sentido de criar um caminho onde as metáforas se conciliam para dar corpo à sua proposta na filosofia: a da razão poética. Isso se dará, primeiramente, a partir da elaboração da escritura da autora, apontando para a sua trajetória que clama pela união entre vida e pensamento, além de considerar a escritura de inspiração poética e, em certa medida, introduz o conceito de mística. Em seguida será feito um retorno a Sócrates e a Platão para entender a dimensão do diálogo e da palavra, resgatando o exílio da autora para entender a dimensão do humano a partir do retorno a caverna. Por último temos o método usado pela autora para a razão poética, estabelecido a partir de uma virada interpretativa do método cartesiano, finalizando com algumas considerações finais. |