Entre a Antiguidade e a Modernidade: a recepção da Antígona de Sófocles no teatro espanhol do período da Ditadura Franquista
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=10811486 https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/58362 |
Resumo: | Esta dissertação se propõe a estudar a construção formal e a representação alegórica da guerra civil em duas recepções da Antígona de Sófocles: Antígona adaptación muy libre de la tragédia de Sófocles (1945), de José María Pemán, e La tumba de Antígona (1967), de María Zambrano, a partir dos temas do fratricídio e do sepultamento. A tragédia sofocleana, ambientada num cenário de pós-guerra civil, tem por cerne a desobediência de Antígona ao édito de Creonte, seu tio e rei, que proíbe o enterro dos inimigos de Tebas, entre os quais se incluía o irmão da protagonista, Polinices, bem como as ações dessa heroína trágica ao padecer das consequências de sua rebeldia. Assim, considerando os conceitos propostos pela teoria da recepção e seus desdobramentos no âmbito dos Estudos Clássicos, nos interessa analisar os pontos de contato entre a fonte clássica e suas releituras modernas. |