Efeito de diferentes estratégias de colagem de bráquetes ortodônticos na resistência de união ao esmalte e no grau de conversão dos monômeros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Sena, Lorena Marques Ferreira de
Orientador(a): Souza, Rodrigo Othavio de Assunção e
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26525
Resumo: Objetivo: Avaliar o efeito de diferentes tratamentos de superfície na resistência de união de bráquetes metálicos colados ao esmalte e no grau de conversão dos agentes de colagem, utilizando diferentes protocolos de polimerização. Metodologia: Cento e vinte coroas dentárias de incisivos bovinos foram incluídas em blocos de resina acrílica, lixadas e distribuídas aleatoriamente em 12 grupos. Em seguida, bráquetes metálicos foram colados no esmalte planificado de acordo com os fatores “tratamento de superfície” (A-ácido fosfórico, ATxt-ácido fosfórico+primer Transbond XT®/3M, Tse-Transbond Plus Self Etching Primer®/3M e SBU-Single Bond Universal®/3M) e “polimerização” (R20-Radii-Cal®/20 segundos, V20-Valo Cordless®/20 segundos e V3-Valo Cordless®/3 segundos). As amostras foram armazenadas por 6 meses (água, 370C) e, depois, submetidas ao ensaio de resistência de união cisalhamento (RUC), 300KgF, 1mm/min. Utilizando os mesmos protocolos do ensaio anterior, 120 discos de resina foram confeccionados para análise do grau de conversão (GC). Os dados da RUC (MPa) e do GC (%) foram analisados pelo ANOVA (2 fatores) e Teste de Tukey (5%). As falhas foram classificadas de acordo com o Índice Remanescente Adesivo (IRA) e avaliadas através dos testes Kruskal-Wallis e Mann-Whitney (5%). Resultados: Para a RUC, os fatores “polimerização” (R20=8,146B ; V20=13,271A ; V3=5,26C , p=0.0001) e “tratamento de superfície” (A=3,18C ; ATxt=13,63A ; Tse=12,38A ; SBU=6,37B , p=0.0001) mostraram-se estatisticamente significantes. Os maiores valores de adesão foram encontrados para o grupo ATxtV20 (22,298A ) e os menores, para o grupo AR20 (1,27E ). Quanto ao IRA, o escore 2 foi o mais prevalente nos grupos A, ATxt, V20 e V3, enquanto que o escore 4 foi o mais prevalente nos grupos Tse, SBU e R20, sem diferença significante entre eles (p=1,0). No que diz respeito ao GC, os fatores “polimerização” (R20=66,67A ; V20=58,48B ; V3=45,12C , p=0.0001) e “tratamento de superfície” (A=52,01B , ATxt=59,71A , Tse=51,47B , SBU=63,84A , p=0.0001) mostraram-se estatisticamente significantes. Conclusões: O Tse mostrou-se mais sensível às variações nos protocolos de polimerização do que os outros tratamentos de superfície. Já o tratamento A não apresentou valores de RUC e GC adequados para a colagem de bráquetes metálicos ao esmalte.