Efeito de diferentes protocolos de colagem de bráquetes cerâmicos com LED de alta potência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Cruz, Itanielly Dantas Silveira
Orientador(a): Pereira, Hallissa Simplicio Gomes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS ODONTOLÓGICAS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/33240
Resumo: OBJETIVO: Avaliar o efeito de diferentes protocolos de fotoativação na resistência de união ao cisalhamento (RUC) de bráquetes cerâmicos colados ao esmalte dentário, nas falhas de união através do índice remanescente adesivo (IRA) e no grau de conversão (GC) de uma resina utilizando o fotoativador de alta potência Valo™ Cordless® (Ultradent) no modo Xtra power (3.200 mW/cm2). METODOLOGIA: Os bráquetes foram colados (Transbond XT®, 3M Unitek) em 80 coroas de incisivos bovinos, distribuídas aleatoriamente em dois grupos (N=40): bráquetes monocristalinos (Grupo 1) e bráquetes policristalinos (Grupo 2). Cada grupo foi subdividido em 4 subgrupos (n=10) de acordo com o protocolo de fotoativação: 3 ou 6 segundos no centro; 3s na mesial/3s na distal; e 3s na cervical/3s na incisal. Após armazenamento por 4 meses (água destilada/37°C), realizou-se o ensaio de cisalhamento (100KgF, 1mm/min). Para análise do GC, foram confeccionados 80 discos de resina com os mesmos protocolos de fotoativação utilizados na colagem dos bráquetes. A RUC (MPa) foi avaliada descritivamente, pelo teste T de Student, ANOVA one- e two-way e pelo pós-teste de Tukey. O GC (%) foi avaliado descritivamente, pela ANOVA two-way e pelo pós-teste de Tukey. As falhas de união foram classificadas de acordo com o IRA, analisadas descritivamente e pelo teste de KruskalWallis. RESULTADOS: Em relação à RUC, todos os protocolos do Grupo 2 e apenas o de fotoativação no centro por 3 segundos do Grupo 1 apresentaram valores clinicamente aceitos; os valores foram significativamente afetados (p<0,01) pelo tipo de bráquete; e ao comparar as médias intergrupos correspondentes, observou-se p=0,003 entre os protocolos de 6s no centro e p=0,010 entre os protocolos de 3s na cervical/3s na incisal. Na avaliação do GC, os valores foram afetados de forma estatisticamente significativa pelo protocolo de fotoativação (p=0,002) e pela interação entre os fatores (tipo de bráquete*protocolo de fotoativação; p=0,033). Os escores 4 (39,4%; p>0,05) e 3 (72,5%; p=0,001) do IRA foram predominantes nos Grupos 1 e 2, respectivamente. CONCLUSÃO: Deve-se ter cautela ao realizar a colagem de bráquetes cerâmicos com o Valo™ Cordless® no modo Xtra power, pois observou-se RUCs altas. A RUC e o GC podem apresentar diferenças estatisticamente significativas a depender do tipo de bráquete e do protocolo de fotoativação aplicado. De modo geral, sugere-se utilizar o bráquete policristalino ao monocristalino e aplicar 3 segundos de fotoativação no centro do bráquete.