Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Cruz, Itanielly Dantas Silveira |
Orientador(a): |
Pereira, Hallissa Simplicio Gomes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24091
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Resumo: |
Objetivo: Analisar o efeito de diferentes protocolos de fotoativação na resistência de união ao cisalhamento (RUC) de bráquetes metálicos colados em esmalte e no grau de conversão (GC) de uma resina ortodôntica utilizando três aparelhos fotoativadores. Metodologia: 230 coroas de incisivos bovinos foram distribuídas aleatoriamente em 23 grupos (n=10). Após ser realizado o tratamento de superfície com ácido fosfórico (15 segundos) e Primer Transbond XT (3M Unitek), bráquetes metálicos foram colados ao esmalte com resina Transbond XT (3M Unitek) utilizando 23 protocolos de fotoativação de acordo com os fatores “aparelho fotoativador” (FlashMax P4 – RMO, Valo Cordless – Ultradent ou Radii-Cal – SDI), “faces fotoativadas” (centro/vestibular; mesial, distal, cervical e incisal; mesial e distal ou cervical e incisal) e “tempo de fotoativação” (2, 3, 4, 6, 20 ou 40 segundos). O ensaio de cisalhamento (100KgF, 1mm/min) foi realizado após o armazenamento das amostras por 4 meses (água destilada, 37°C). Utilizando os mesmos protocolos de fotoativação, 230 discos de resina (0,1 mm de espessura e 5 mm de diâmetro, em média) foram confeccionados para análise do GC. Os dados da RUC (MPa) e do GC (%) foram avaliados descritivamente e através do teste T de Student, da ANOVA one way e do teste de Tukey. As falhas de união foram classificadas de acordo com o Índice Remanescente Adesivo (IRA), analisadas descritivamente e através do teste de Kruskal-Wallis. Resultados: De todos os 23 protocolos, apenas 5 apresentaram valores de RUC clinicamente aceitos de acordo com a literatura. No que diz respeito aos fatores “faces fotoativadas” e “tempo de fotoativação”, os protocolos do Valo Cordless foram os únicos que apresentaram resultados quanto à RUC estatisticamente semelhantes (p=0,230 e p=0,093, respectivamente). Das comparações que apresentaram diferença estatisticamente significativa (p≤0,05) quanto ao fator “tempo de fotoativação” de acordo com a RUC, 66,6% correspondem aos protocolos onde apenas a face central do bráquete foi fotoativada. Ao comparar os grupos onde apenas duas faces foram fotoativadas, aqueles em que o par de faces correspondeu à mesial e à distal foram os que resultaram maiores valores de RUC. Quanto ao GC, tendo em vista o fator “faces fotoativadas”, apenas os resultados dos grupos do FlashMax P4 foram estatisticamente diferentes (p≤0,05). O Valo Cordless foi o único aparelho no qual o fator “tempo de fotoativação” não afetou de forma estatisticamente significa os valores do GC (p=0,968). E a maioria (66,6%) dos valores mais elevados do GC quando apenas duas faces foram fotoativadas correspondeu àqueles protocolos nos quais tais faces foram a mesial e a distal. Em relação ao IRA, houve diferença estatisticamente significativa entre os escores (p=0,000), sendo que o escore 2 foi o mais observado (52,6%). Conclusão: A RUC dos bráquetes metálicos colados ao esmalte e o GC da Transbond XT podem apresentar diferenças estatisticamente significativas a depender do aparelho fotoativador selecionado e do protocolo de colagem utilizado pelo ortodontista. E supõe-se que a força adesiva entre a resina e o esmalte dentário é maior do que aquela entre o bráquete e a Transbond XT. |