Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Lima Neto, Avelino Aldo de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/20685
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Resumo: |
O conhecimento só é possível por existirmos corporalmente. Todavia, na experiência educativa, a potência epistêmica do corpo é negligenciada, empobrecendo os registros do inteligível. A presente tese enreda-se nesse problema obliquamente: a partir de uma filosofia do corpo e da imagem que, na modernidade – compreendida não como periodização, mas como qualificação das nossas negociações entre o real e o inteligível – desvelou outros modos de efetuar esses registros. Tais modos são explorados através da abertura concretizada pelas obras de Merleau-Ponty e Michel Foucault, ilustrativas desse novo comércio do real. Para abordar o problema tomamse como objeto de análise a visibilidade e a motricidade do corpo no cinema. Este objeto é analisado por meio de um corpus de filmes cujos enredos centram-se na educação formal e, mais ou menos intensamente, solicitam o engajamento tanto dos personagens quanto do espectador numa performance visual. Para aproximar-se do objeto, pergunta-se como o fenômeno da Educação é mostrado pelo cinema; como o corpo aí se mostra e como os espectadores podem vê-lo. A partir da apreciação do corpus e da articulação teórica entre as filosofias de Merleau-Ponty e de Michel Foucault, tornou-se possível afirmar a tese do cinema como educação do olhar. Assume-se como objetivo geral desvelar a potencialidade educativa da experiência fílmica, que proporciona um outro regime de inteligibilidade para a Educação. Nele, o corpo enquanto operador visual dilata a capacidade de compreensão do real. O trabalho divide-se em três capítulos. No primeiro, elucida-se a abordagem metodológica: delimita-se a pertinência da articulação teórica; explica-se o método do uso das imagens como linguagem indireta que participa da descrição da realidade; apresenta-se o corpus fílmico, bem como descrevem-se os critérios para a sua escolha e para a construção do instrumento adotado para a análise do objeto. No segundo capítulo, problematiza-se a incapacidade da sociedade ocidental em formular discursivamente o real e recorre-se, ao mesmo tempo em que se assiste às cenas dos filmes, ao aporte de Merleau-Ponty e de Foucault sobre a performance visual desencadeada pelas imagens. No terceiro, desenvolvem-se as implicações da educação do olhar proporcionada pelo cinema, mormente no que concerne ao novo lugar dado à visibilidade na formulação do real. Por fim, são desenvolvidas as pistas daí oriundas para a construção de um outro roteiro para a visibilidade da Educação. Neste, ao assumir o olhar como experiência de conhecimento, pretende-se mostrar outros modos de ser, de ver, de pensar e de sentir o mundo, reconfigurando, assim, protocolos epistêmicos e de subjetivação presentes no contexto educativo. |