Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Gomes Junior, Francisco de Assis
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Orientador(a): |
Coelho Filho, Maurício Antonio
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Banca de defesa: |
Sampaio, Antonio Hélder Rodrigues,
Cruz, Jailson Lopes,
Porto, Marcio Carvalho Marques,
Guimarães, Miguel Julio Machado |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola
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Departamento: |
CCAAB - Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://ri.ufrb.edu.br/jspui/handle/prefix/1025
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Resumo: |
O estudo teve por objetivo gerar informações importantes sobre variedades de mandioca cultivadas em condições irrigadas e de sequeiro, destinadas ao consumo in natura e industrial. Experimento I:O delineamento experimental foi blocos casualizados (DBC), em esquema fatorial 2 x 2 x 12, sendo duas condições de cultivo: irrigado (Precipitação + irrigação) e não irrigado (apenas precipitação); dois arranjos experimentais: fileiras duplas (1,5 x 0,6 x 0,6 m) e fileiras simples (0,9 x 0,6 m) e doze variedades: Rosinha, Saracura, Eucalipto, Dona Rosa, Dourada, Neilton, Branca, Amarelo I, Talo Branco, Kiriris, Gema de Ovo e Imbé . As seguintes variáveis foram analisadas após a colheita realizada aos doze meses após plantio: Produção de raízes (kg planta-1); produtividade total de raízes frescas (t ha-1); número de raízes de reserva; massa fresca da parte aérea (kg planta-1) e índice de colheita (%). Houve interação do sistema de manejo (arranjos experimentais e manejo de água) com variedades, influenciando as características agronômicas da mandioca.O arranjo em fileiras duplas (1,5 x 0,6 x 0,6m), independente do regime hídrico, foi mais produtivo; portanto o mais recomendado para produção de raízes de reserva da mandioca. Sendo possível recomendar densidades de plantas com base na disponibilidade de água. Asvariedades Rosinha, Branca, Talo branco e Kiriris conseguem manter altas taxas de translocação de fotoassimilados da parte aérea para as raízes de reserva. Experimento II:O estudo foi realizado em condições irrigadas. Dois arranjos experimentais foram estudados: Mandioca em fileira simples(1,0 x 0,6 m) consorciada ou não com feijão Caupi; Mandioca em fileira dupla(2,0 x 0,6 x 0,6 m) consorciada ou não com feijão. Avaliou-se também o feijão Caupi solteiro (0,5 x 0,3m). A variedade de mandioca utilizada foi a Salongor Preta e o feijão caupi (BRS Guariba). As variáveis avaliadas foram: massa seca da parte aérea, área foliar e produtividade. O cultivo irrigado em fileira dupla mostrou-se mais propício para o consórcio com o feijão Caupi. Experimento III:Foram avaliadas sete variedades de mandioca, sendo elas: Saracura, Dona Rosa, Dourada, Neilton, Branca, Gema de Ovo e Imbé, sob duas condições hídricas: Irrigado (Precipitação + irrigação) e não irrigado (irrigação de manutenção nos dois primeiros meses após plantio + precipitação).Colheitas foram feitas aos 6, 8 e 10 meses após plantio.Variáveis analisadas: produtividade de parte aérea; produtividade total e comercial; índice de colheita; potencial hídrico foliar; condutância estomática; conteúdo relativo de água. Aos seis meses após plantio (MAP) apenas as variedades Saracura, Neilton e Imbé apresentaram produtividade satisfatória de raízes de reserva (acima de 15 t ha-1). Variedades como a Saracura podem ser colhidas aos oito MAP, sem perdas significativas em produtividade de raízes de reserva. |