Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
MORAES, Jahnyffer Teixeira de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UFRA/Campus Belém
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/1725
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Resumo: |
A autonomia dos detentores de plano de manejo comunitário se faz necessária para tomada de decisão de acordo com o que a legislação do manejo florestal e manejo florestal comunitário preconiza. As comunidades tradicionais têm se baseado nas Instruções Normativas que regulamentam o manejo comunitário em Unidades de Conservação para fazer o uso sustentável da terra onde vivem. Neste contexto, crescem também as responsabilidades destes comunitários para que consigam fazer uma boa gestão nos planos de manejo com o uso de técnicas de exploração florestal que reduzam os impactos ambientais gerados da atividade de exploração madeireira, e com isto aumentando o grau de precisão do rastreamento no Inventário Florestal a partir do estímulo da inserção de geotecnologias em uma área de manejo florestal comunitário na Amazônia. Diante deste cenário, o estudo foi realizado em um plano de manejo florestal comunitário em Porto de Moz, no estado do Pará, com base em dados de declividade em um mapa digital gerado a partir de técnica do Modeflora, os manejadores comunitários receberam capacitação técnica sobre rastreamento para coleta de características ambientais da área do Inventário Florestal 100% da Unidade de Produção Anual 2. No entanto, para facilitar o manuseio e coleta destas informações foi proposto o uso de um aplicativo, Avenza Maps, instalado nos celulares dos comunitários na função de rastreadores. A partir do Mapa de Microzoneamento da Unidade de Produção Anual 2, foi possível subsidiar a equipe de planejamento de infraestruturas para tornar a etapa exploratória mais rápida e dinâmica, com um rastreamento preciso, evitando, a construção de estradas em áreas de preservação permanente, além de tornar os manejadores mais envolvidos e com autonomia nas etapas do manejo florestal. Para demonstrar os impactos ambientais positivos, foram comparados dados obrigatórios do Relatório Pós Exploratório das Unidades de Produção Anual 1 e 2 para verificar o quantitativo percentual e em hectares de áreas de estradas secundárias implantadas nas áreas manejadas, além disto, foi elaborado um quantitativo percentual e em hectares da implantação de estradas secundárias em áreas de preservação permanente a partir das informações vetoriais rastreadas em campo. Além de ter se tornado um padrão na exploração florestal da comunidade, o manuseio do aplicativo na etapa de rastreamento do Inventário Florestal 100% gerou resultados como o aumento de precisão das características ambientais da área, além de ter facilitado a etapa de planejamento de infraestruturas, com a baixa intensidade de implantação de infraestruturas em áreas de preservação permanente, gerando redução de impactos ambientais oriundos da atividade, e agregando autonomia e segurança dos manejadores comunitários no planejamento e execução de atividades da extração florestal. |