Os desafios de implantação do manejo florestal nas comunidades da RDS do Rio Negro-AM

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Silva, Priscilla Adriano
Orientador(a): Vieira, Gil
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa de Pós-Graduação: Gestão de Áreas Protegidas da Amazônia - GAP
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12867
http://lattes.cnpq.br/9819683852824678
Resumo: O manejo florestal sustentável em pequena escala-MFSPE é desenvolvido nas comunidades da Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Negro-RDS, Amazonas, Brasil, desde 2009. Porém, até o presente, ainda não havia um estudo que pudesse avaliar esse projeto. Este trabalho propõe avaliar o MFSPE dentro da RDS, resgatando o histórico da atividade madeireira, estudando a cadeia produtiva da madeira manejada, levantando dados socioeconômicos e identificando quais os gargalos que ainda impedem a consolidação da atividade na Reserva. Como metodologia de trabalho, foi utilizada a ferramenta Linha do Tempo para obter informações junto aos moradores, questionários abertos e acompanhamento das atividades in loco para obter todas as informações necessárias. Como resultado pôde-se constatar que historicamente, a madeira sempre foi a principal fonte de renda das comunidades. A cadeia produtiva da madeira manejada precisa ser mais eficiente, incluindo o beneficiamento da madeira para agregação de valor e o aproveitamento dos resíduos proveniente da exploração florestal para venda à indústria que utiliza lenha como fonte de energia. O projeto de manejo florestal vem trazendo melhoria de vida aos moradores, sendo que por safra, cada família ganha cerca de R$4.320,00. Problemas na condução das atividades florestais ainda existem, como baixo preço da madeira no mercado local, falta de transporte terrestre para retirar a madeira de dentro da área de manejo, sazonalidade do rio, demora no processo de licenciamento ambiental, entre outros, mas que aos poucos, vem sendo superados. Apesar das dificuldades, a atividade possui um futuro promissor. Com a isenção de impostos, desburocratização do licenciamento, incentivos governamentais e não governamentais, o manejo florestal sustentável tende a consolidar-se como atividade promissora na RDS do Rio Negro.