Impacto do manejo florestal comunitário no estoque de carbono da vegetação da Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Uatumã, AM
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Ciências de Florestas Tropicais - CFT
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/5043 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4248723H6 |
Resumo: | O manejo florestal pode resultar em perdas ou benefícios líquidos de carbono em função da atividade que se deseja evitar: floresta não explorada, exploração insustentável de madeira ou desmatamento; assim como em função das técnicas utilizadas no manejo florestal. Quantificar o impacto da atividade florestal se torna importante para avaliar se há perda ou benefícios de carbono, assim como sustentabilidade do uso do recurso florestal. O estudo quantificou o impacto do manejo de florestal realizado sob as normas de Planos de Manejo Florestal Sustentável de Pequena Escala, categoria de plano de manejo florestal do Estado do Amazonas, Brasil, para pequenos manejadores. O impacto foi quantificado dois meses após a exploração por meio de alterações no estoque de carbono, no número de indivíduos e na biomassa da regeneração natural, nos danos causados aos indivíduos arbóreos remanescentes. O trabalho foi realizado na Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Uatumã, Amazonas, Brasil, e avaliou três áreas de manejo florestal de pequena escala, sendo uma área testemunha. O estoque de carbono total médio, acima e abaixo do solo, anterior à exploração florestal foi estimado em 161,25 ± 9,66 MgC.ha-1. Após dois meses da exploração, foi verificada a redução de 3% na área de manejo número 1 (AM1) e 8,3% na área de manejo número 3 (AM 3). Houve redução na área basal de ambas as áreas de manejo: 6,3% na AM1 e 8,4% na AM3. Por cada árvore colhida, a exploração florestal causou danos a 12 árvores para a AM1 e 4 árvores para a AM3. As reduções de estoque de carbono, área basal e número de árvores danificadas por árvore colhida foram inferiores às reduções verificadas para manejo florestal com uso de máquinas e para outras experiências sem uso de máquinas. Não foi verificada alteração significativa no estoque de carbono da regeneração natural, no entanto, foi verificado aumento no número de indivíduos, tanto nas áreas exploradas como nas suas respectivas áreas testemunhas. |